Edifício construído em 1967, serve como Sede da Junta de Freguesia de Carviçais.
Neste edifício funcionam para além da Secretaria da Junta de Freguesia, o Posto Médico, o Posto dos Correios, o Espaço Internet e a Assembleia de Freguesia de Carviçais.
Fundado em Setembro de 1964, o Colégio ou Externato de Nossa Senhora de Fátima, pelo Padre Manuel Paulo Ferreira, destinando-se a preparar os alunos para o exame de admissão e frequência do 1º e 2º ano do liceu, mais tarde prepararia para o antigo 5.º ano do liceu, actual 9.º ano de escolaridade.
O colégio foi preponderante na formação dos carviçaenses. Frequentado, no seu auge, em 1975, por 151 alunos, devido aos que regressaram das Colónias, permitiu que muitos prosseguissem os seus estudos.
O colégio viria a encerrar as suas portas definitivamente em 31/08/2002, com 22 alunos, sendo notório um decréscimo acentuado de alunos, o que não permitiu a sua sustentabilidade e todos passaram a frequentar a Escola Secundária de Torre de Moncorvo.
Em 1966/67 surgiria em Carviçais, a Telescola, Posto de Recepção nº 6, começando a funcionar no colégio, com 13 alunos, no 1º ano, vindo substituir definitivamente, o 1º e 2º anos do Liceu e a antiga 5ª e 6ª classe, que em Carviçais também funcionou, em fins da década de 60/70. A partir de 1968/69, o curso unificado da Telescola (ensino à distância tradicional) transformou-se, pela Portaria nº 23529, de 9 de Agosto de 1968, em ciclo preparatório de Telescola. Aí funcionou até 1977, passando depois para o edifício da escola primária.
O surgir dos Caminhos de Ferro, no século XIX, trouxe consequentemente mudanças significativas, como a modernização do país e o fundamental transporte de populações e mercadorias com extraordinário impacto a nível local.
Subjacente à realidade de uma nova linha e ao estabelecimento de uma estação anteviam-se sempre interesses políticos e económicos. Deste modo, alguns, encararam o fenómeno como abrindo novas perspectivas fundamentais para recuperar atrasos, o que gerava, algumas vezes, ódios entre a população, para outros, viria alterar a ordem social com a chegada de pessoas estranhas que perturbariam totalmente o sossego da população sendo, por isso, os malefícios causa de preocupação.
A Estação em Carviçais surge consequentemente da necessidade prévia de abastecer o comboio fazendo a manutenção necessária ao seu funcionamento e do tráfego considerável, além da entrada e saída de passageiros, uma vez que Carviçais se caracterizava por ter um número elevado de fogos.
Situa-se no local que passou a denominar-se Estação, à saída de Carviçais, junto à estrada do lado esquerdo, na direcção de Freixo de Espada À Cinta, distando 1 Km do centro. É um edifício similar a tantos outros que ainda se mantêm, pois na altura obedeciam todos à mesma traça, embora com dimensões consideráveis e situado em espaço amplo e agradável, tendo ao lado a casa destinada ao “agulheiro” que superintendia nas manobras e era responsável pela manutenção do “Caldeirão”, aí localizado, armazenando a água, vinda da Resenha e necessária ao funcionamento do comboio.
O edifício atual foi inaugurado em 1956, junto da EN 220 e à antiga linha do caminho de ferro, na bifurcação com a rua que vai para a Fonte do Prado, mantendo-se ainda hoje em funcionamento com o Jardim de Infância, em duas das suas salas. As restantes são utilizadas esporádicamente com ações de formação.
O dito Plano dos Centenários lançado em 1940 contemplara uma nova Escola Primária de Carviçais. Neste projecto, constava uma Escola Masculina e outra Feminina, com duas salas de aula, cada uma.
O projecto inicial foi, mais tarde, alterado, sendo, no referido plano, aumentado o número de salas de aula, dando-se início à construção de mais duas salas de aulas, em cada uma das escolas.
Aqui funcionou também a telescola, a partir de 1977, após ter funcionado no colégio durante vários anos, vindo a encerrar definitivamente em Julho de 2004.
Construída em 1743, na altura da construção da Capela do Santo Cristo, passando aí a funcionar a respetiva confraria.
Noutros tempos serviu ainda de escola, e de instalações ao Centro Recreativo e passados alguns anos à Junta de Freguesia e aos ensaios da Banda.
Desde meados de 2008, no rés do chão, de sanitários públicos, e no primeiro andar de habitação social.
